Comissão debate MP que atualiza Marco Legal do Saneamento Básico

Medida Provisória 868/2018 foi debatida na comissão mista encarregada de analisá-la. A MP altera o marco legal do saneamento básico, transferindo para a Agência Nacional das Águas (ANA) a distribuição de serviços de distribuição de águas e coletas de esgoto. A comissão é presidida pelo Deputado Evair Vieira Melo (PP-ES) e tem como relator o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Saiba mais na reportagem de Poliana Fontenele, da Rádio Senado.

Fonte: Senado noticias

Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2019/04/comissao-debate-mp-que-atualiza-marco-legal-do-saneamento-basico

Com obra acelerada, elevado do Rio Tavares deve ser aberto em 23 de março em Florianópolis

Falta pouco. Quase quatro anos após as primeiras estacas serem batidas, a obra do elevado do Rio Tavares, em Florianópolis, entra na reta final. Com o asfaltamento, iluminação e a retirada das madeiras que contornam o esqueleto de concreto, mas ainda sem a calçada e acabamentos, a expectativa da Prefeitura é inaugurar a estrutura às 6h do dia 23 de março, um sábado, aniversário da cidade.

O elevado tem o objetivo de servir para diluição do maior gargalo de trânsito do Sul da Ilha. A estrutura terá 220 metros de extensão e fará a ligação entre a SC-405 e a rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, que une o Rio Tavares e o Campeche à Lagoa da Conceição. A obra, cujo valor inicial era de R$ 14,9 milhões, teve dois aditivos de valor e saltou para R$ 16,3 milhões. Outros R$ 15,4 milhões foram empregados na desapropriação de terrenos de 33 famílias.

Secretário de Infraestrutura de Florianópolis, Valter Gallina, garante que o elevado será entregue no prazo – depois de sucessivos adiamentos. Ele ressalta tratar-se de uma “obra estruturante”, que trará benefícios à mobilidade urbana da região, bem como desatará um dos nós do trânsito em meio ao caminho de algumas da principais atrações turísticas da Capital.

Gallina revela que passam pelo trecho da rodovia uma média de 55 mil veículos por dia. A celeridade da obra, diz, começou há sete meses. Hoje, o asfaltamento atinge 75% da pista do elevado, e Gallina espera que em dois dias essa etapa seja concluída.

— A usina do asfalto também fica perto, ali na Pedrita, a três quilômetros da obra. Então, apesar do prazo apertado e da possibilidade de chuva, nos planejamos e vamos conseguir entregar o elevado na data esperada — aposta Gallina.

Questionado se o elevado, sozinho, será capaz de transformar o trânsito da região, Gallina avalia que haverá melhorias efetivas. Pondera, porém, que a partir de outubro, caso seja concluído o novo acesso ao aeroporto de Florianópolis – obra do governo do Estado -, “a mobilidade urbana na região vai melhorar 100%”, especialmente no verão – quando a quantidade de veículos duplica no trecho, saltando para uma média de 100 mil carros por dia.

O tenente coronel Mauro Rezende, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e que atuava no posto da corporação na SC-405, estima que de 2015 para cá a rodovia experimentou um acréscimo no tráfego diário de aproximadamente 10 mil novos veículos.

Entre motoristas, há quem acredite em melhora no trânsito e outros, não

Quando a principal obra de mobilidade urbana em andamento em Florianópolis, o elevado do Rio Tavares, começou a sair do papel, em maio de 2015, a região da cidade que a intervenção contemplará era diferente. O sul da Ilha, em especial os bairros Campeche e Rio Tavares, não dispunha de empreendimentos como um shopping ao ar livre e dezenas de grandes condomínios e construções que surgiram desde então em uma das regiões mais valorizadas da Capital.

Agora, com a obra prestes a ser entregue, fica a pergunta, ela sozinha conseguirá melhorar o trânsito na região? Para pessoas que circulam diariamente pela região, as respostas divergem.

O motorista Élio Maciel, de 60 anos, aposta que o trânsito na região “vai fluir”, embora reconheça a necessidade “de muitas outras melhorias”. Uma delas, observa, seria a construção de uma quarta pista no trecho da rodovia onde hoje as faixas são reversíveis. Apesar disso, Maciel é um entusiasta da obra, pois alega “que pelo menos ela foi feita”.

— Tem gente que reclama se não faz, mas também reclama quando fazem. Aí fica difícil — pondera.

Já o autônomo Adriano Hélio Aguiar, de 32 anos, é descrente do elevado como a solução para os problemas que enfrenta diariamente para chegar ao Centro da Capital – leva em média uma hora, todos os dias da semana.

— Até acho que para passar ali em cima (do elevado) vai ser mais rápido, mas quando chegar nas faixas reversíveis vai afunilar.

Policial elogia entrega do elevado, mas diz que outra obra é necessária

O policial militar rodoviário Mauro Rezende afirma que a conclusão do elevado será benéfica para o trânsito da região, pois desafogará o fluxo de veículos que hoje em dia se encontra no entroncamento, onde o trânsito para e causa filas quilométricas.

A saída para melhorar o tráfego entre o Sul da Ilha e o Centro, diz, passa ainda pela conclusão de outra obra na região, o novo acesso ao aeroporto, a partir do bairro Campeche na altura do trevo da Tapera, e prevista para ser entregue em outubro.

— A obra (elevado do Rio Tavares) vai ajudar bastante, mas resolver o problema do trânsito, não vai, porque tem aquela pista reversível logo depois do elevado, e ali vai continuar sem a quarta pista. Mas quando eles terminarem o novo acesso ao aeroporto, com as duas construções prontas, vai dar uma melhorada muito boa no trânsito ali — aponta Rezende.

Histórico da obra

A obra do Elevado do Rio Tavares começou em maio de 2015, na gestão de Cesar Souza Junior (PSD), e tinha previsão de ficar pronta em 18 meses. Não ficou. Nas eleições de 2016, o então candidato Gean Loureiro (MDB) prometeu que entregaria a obra no primeiro ano de sua gestão. Não aconteceu.

– A principal justificativa para a demora na entrega é de que as desapropriações e questões arqueológicas – já que o local era um sambaqui antigamente – foram mais complicadas do que se imaginava. Em agosto do ano passado, durante escavações no local, foi encontrado um esqueleto humano pré-histórico ao lado do pilar 1, o último dos 12 pilares do elevado.

Foi depois desse episódio, que a cara da obra começou a se transformar. A partir do verão, com os trabalhos ocorrendo também à noite, a construção foi ganhando forma. Na quinta-feira (14), quando a reportagem esteve no local, o ritmo acelerado do serviço e quantidade de trabalhadores, mostrava que a contagem regressiva para a abertura do elevado está em curso.

Valores da obra:

Inicial: R$ 14.934.579,05

Final: R$ 16.311.262,29

Fonte: NSC Total

Link: https://www.nsctotal.com.br/noticias/com-obra-acelerada-elevado-do-rio-tavares-deve-ser-aberto-em-23-de-marco-em-florianopolis

IPCA: Alimentos e transportes pesam na inflação em 0,45% para outubro

O IBGE apresentou há pouco o IPCA referente ao mês de outubro, que sofreu forte influência dos alimentos, das bebidas e dos transportes, levando a inflação para 0,45%, o maior índice para o mês desde 2015, quando ficou em 0,82%. O índice ainda registrou inflação acumulada no ano de 3,81%, enquanto a alta nos preços nos últimos 12 meses ficou em 4,56%.

“Esse índice teve pequena desaceleração em relação ao mês passado (0,48%) e o comportamento que causou essa movimentação foi praticamente o mesmo. É o maior outubro desde 2015”, disse o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.

“A alimentação subiu, a exemplo do tomate, que teve alta de 51,27%. E os Transportes, mesmo desacelerando em relação a setembro, vieram com alta. Só os combustíveis, com 2,44%, representaram quase um terço do IPCA desse mês. Habitação é um grupo importante e também subiu, assim como a energia elétrica”, disse Fernando.

Juntos, os grupos Alimentação e bebidas (0,59%) e Transportes (0,92%) foram responsáveis por 71% da inflação de outubro. Os demais grupos tiveram variações mais leves e ficaram entre o 0,02% da Comunicação e o 0,76% dos Artigos de residência.
A alta em Alimentação e bebidas foi impulsionada, principalmente, pelo grupamento da alimentação no domicílio (0,91%), destacando-se o tomate (51,27%), a batata-inglesa (13,67%), o frango inteiro (1,95%) e as carnes (0,57%). Nos Transportes, subiram o etanol (4,07%), óleo diesel (2,45%), gasolina (2,18%) e o gás veicular (0,06%). A passagem aérea também desacelerou, mas ficou 7,49% mais cara em outubro.

Regionalmente, o maior índice ficou com a região metropolitana de Porto Alegre (0,72%), enquanto o menor índice (0,21%) foi registrado nas regiões metropolitanas de Recife e do Rio de Janeiro.

“Porto Alegre teve uma forte alta no tomate e na gasolina. As áreas com menores variações foram Recife e Rio. No Recife, o destaque foi a energia elétrica e o lanche. No Rio, as quedas foram no leite longa vida e na refeição fora de casa”, explicou Fernando.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,40% em outubro, 0,10 p.p. acima da taxa de setembro (0,30%). Assim como o IPCA, o resultado também é o maior para um mês de outubro desde 2015, quando o INPC ficou em 0,77%. O acumulado no ano ficou em 3,55%, e o dos últimos 12 meses, em 4,00%.

Fonte: Último Instante

Link: https://www.ultimoinstante.com.br/ultimas-noticias/noticias-destaque/ipca-alimentos-e-transportes-pesam-na-inflacao-em-045-para-outubro/265376/

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